terça-feira, 20 de outubro de 2015

IBOGAINA BRASIL





Legítima Casca de raiz de Tabernanthe iboga
A melhor Iboga do mundo, retirada de plantas com mais de 15 anos. Importada da África. Altíssima potência, pureza e qualidade! O dobro da potência da Iboga do shamanic-extracts e pelo menos 10 vezes mais potente que a do psychoactiveherbs.com.
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IBOGA CONTRA A DEPENDENCIA QUIMICA


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Amaral135@gmail.com
 Em doses mínimas a Iboga:
- Não apresenta qualquer risco à saúde humana;
- Não provoca dependência de qualquer tipo: psicológica, emocional, mental ou física;
- Não tem potencial para abuso, pois a utilização em maiores quantidades se dá em um contexto totalmente diferente, assim como provoca efeitos marcadamente diferentes que não são tão agradáveis quanto a utilização em pequenas doses;
- Tem poderoso efeito estimulante sobre o cérebro, que pode durar dias ou semanas após uma única dose mínima;
- Proporciona grande clareza e acuidade mental, excelente para trabalhos mentais prolongados;
- É o afrodisíaco mais potente já descoberto na natureza, tem sido utilizado há milênios e com altíssima taxa de sucesso para aumentar o erotismo dos casais, evitar o dívorcio, sustentar a ereção por tempo prolongado e aumentar a intensidade do orgasmo para ambos os parceiros;
- É substituta para a cafeína, a nicotina e a cocaína, porém não cria dependência devido a seu efeito extremamente duradouro (ao invés de minutos como no caso das drogas, o efeito da Iboga dura por várias semanas);
- É efetiva em tratar o alcoolismo e a dependência química em nicotina, cocaina, crack, heroína, anfetaminas e outras drogas. Torna a retirada da droga um processo extremamente agradável, eliminando quase que totalmente (senão totalmente) o desejo de fumar, beber ou se drogar, sem crise de abstinência, sem depressão, sem fissura;
- É excelente para tratar a dependência em caféina;
- É a única substância conhecida que trata o vício em maconha / cannabis, aliviando quase que totalmente (senão totalmente) o desejo de fumar e os sintomas da abstinência;
- Reduz acentuadamente compulsões de todos os tipos;
- É um potente inibidor natural do apetite, controlando compulsões alimentares;
- Trata a depressão, principalmente as mais severas;
- Trata a ansiedade, trazendo conforto e bem-estar por um período de tempo extremamente longo;
- É particularmente útil para o vício em jogos e prostituição, pois dá à pessoa maior força de decisão;
- Trata traumas emocionais e psicológicos;
- É o melhor tratamento natural disponível para o Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDA / TDAH)
5 gramas é o suficiente para aproximadamente 30 dias de tratamento.
Em doses maiores e aplicação única, a Iboga:
- Proporciona uma experiência de renascimento fascinante;
- Favorece o despertar espiritual;
- Cura a dependência química (o vício) em drogas pesadas como heroína, cocaína e crack em prazo muito curto, o paciente 'acorda' da sessão sem qualquer sintoma de abstinência ou qualquer desejo pelas drogas, o índice de sucesso é superior a 95%;
- Cura traumas emocionais e psicológicos graves, com índice de sucesso superior a 90%;
A dosagem para este esquema de tratamento varia de 2 a 10 gramas, dependendo do(a) paciente e da finalidade. Utiliza-se em aplicação única ou a cada 6 meses para manutenção da abstinência (no caso de tratamento para dependência química). Acima de 5 gramas recomenda-se acompanhamento de profissional habilitado. Estamos à disposição.
Contra-indicações:
- Doses maiores não devem ser utilizadas, em hipótese alguma, em conjunto com outras substâncias psicotrópicas de quaisquer tipo, o que inclui todas as drogas lícitas e ilícitas;
- Doses maiores não devem ser utilizadas por quem tem doenças do coração, ao passo que dosagens mínimas são seguras;
- O uso de medicamentos com efeitos colaterais anti-colinérgicos (sobretudo antidepressivos tricílicos) pode reduzir o efeito da Iboga;
- O uso de medicamentos com efeitos colinérgicos, dopaminérgicos, para tratar déficits cognitivos, mal de Alzheimer e mal de Parkinson pode aumentar a intensidade dos efeitos da Iboga, o que exige um cuidado maior na aplicação da Iboga em altas doses, no tratamento em baixas dosagens pode ser necessário reduzir a dose diária de Iboga.
Efeitos colaterais:
- São mínimos e desaparecem com rapidez;
- Na aplicação em doses altas pode ocorrer sudorese, tremores, náuseas e vômitos, efeitos colaterais comuns à maioria das substâncias psicodélicas e enteógenas, sendo que a Iboga provoca estes efeitos em intensidade muito menor àqueles observados com a Ayahuasca (Chá do Santo Daime);
- Outro efeito observado, mesmo que em fraca intensidade, é um ligeiro aumento dos batimentos cardíacos, por isso a aplicação de doses maiores da Iboga não é recomendada a quem tem problemas de coração.

                     
Nossa Iboga contém aproximadamente 8% de alcalóides, dos quais, em média, 3/4 (6%) é Ibogaína.
A utilização da Iboga in natura, tal qual nós a fornecemos, em tratamentos convencionais praticados pelos Bwitis tem se mostrado muito superior à aplicação da Ibogaína sintética ou extraida praticada em clínicas de reabilitação para dependentes químicos. Em primeiro lugar há a questão energética, o elemental da planta, fato desconsiderado pela medicina ocidental. Pouco se conhece sobre os outros alcalóides que compõem a Iboga, no entanto a experiência milenar demonstra que eles atuam sinergicamente para proporcionar os efeitos completos da planta, sobretudo os marcantes efeitos afrodisíacos e antidepressivos, que estão ausentes na Ibogaína sintética. É preciso saber que a Ibogaína só é utilizada em substituição à Iboga na falta desta in natura e também diante da raridade do material, não como a melhor opção terapêutica. Como muitos médicos e terapêutas não conseguem obter o material in natura, somente a Ibogaína sintetizada por laboratórios, necessitam afirmar as qualidades desta, e, por vezes, supôr que a Iboga in natura pode possuir alguma toxidade 'desconhecida' e 'ainda não documentada', o que é uma falácia. A cultura milenar Bwiti e as clínicas de reabilitação do Gabão utilizam apenas a Iboga in natura e obtém os resultados mais fantásticos já documentados, o que prova a superioridade da erva em sua complexidade, fruto de um história muito longa de simbiose com os seres humanos.



Da planta iboga é extraída a ibogaína, uma substância psicodélica que faz sonhar por 12 horas e é cada vez mais usada contra a dependência química




AVAL DA CIÊNCIA> Boa parte dos cientistas torce o nariz diante da ideia de se usar uma fortíssima droga psicodélica para se tratar dependentes químicos. Porém, o crescimento no número de terapias bem-sucedidas e o início de novos estudos deram mais credibilidade à prática. Um deles começou em julho, conduzido pela Associação Multidisciplinar para Pesquisa de Psicodélicos (MAPS, na sigla em inglês), de Santa Cruz, na Califórnia. De acordo com a entidade, trata-se da primeira pesquisa sobre os efeitos de longo prazo da ibogaína na luta contra o vício. O levantamento é feito em cima de usuários de heroína, tratados com a droga por uma clínica do México, a Pangea Biomedics. O interesse dos pesquisadores surgiu após estudos que mostram os benefícios da prática. “Há cada vez mais aceitação por parte da comunidade científica”, afirma Randolph Hencken, diretor de comunicação da MAPS. Os pacientes da Pangea são, em boa parte, americanos que cruzam a fronteira para receber um tratamento considerado ilegal nos EUA (embora a pesquisa seja permitida por lá). A ibogaína também é proibida na Dinamarca, na Bélgica, na Suécia e na Suíça. Já no Gabão, é considerada tesouro nacional. Na África Central, curandeiros usam a raiz em rituais contra as chamadas “doenças do espírito”.
Um deles, da religião Bouiti no Camarões, faz com que o participante coma uma grande quantidade de iboga (que pode chegar a 500 g) enquanto um grupo canta, toca e dança a noite inteira. A cerimônia de três dias pode produzir um coma induzido — o que é entendido como uma viagem ao mundo dos mortos. O objetivo, dizem, é receber revelações, curar doenças ou comunicar-se com aqueles que já morreram. Trabalho da antropóloga paulistana Bia Labate, que estudou a droga, afirma que “acredita-se que os pigmeus tenham descoberto a iboga em tempos imemoriáveis”.
A primeira pesquisa brasileira no assunto está prevista para começar no ano que vem, sob orientação do psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ainda que os resultados sejam positivos, não há chance de cápsulas de ibogaína chegarem às farmácias tão cedo. “Sob estrita supervisão médica, a droga poderia se tornar um medicamento, mas custaria milhões de dólares em estudos e ainda não há investidores para tanto”, diz Hencken.







Comprimidos feitos com substância da raiz dos arbustos africanos
Crédito: divulgação
O EFEITO> Ainda não se sabe exatamente como essa substância atua no combate à dependência, mas dezenas de pesquisas em animais e humanos indicam que age em dois níveis: tanto na química cerebral como na psicologia do dependente. Por um lado, a droga estimula a produção do hormônio GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso permitiria reparar áreas do cérebro associadas à dependência, além de favorecer a produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de bem-estar e prazer. Isso explicaria o desaparecimento da fissura relatado pelos dependentes logo após sair de uma sessão.
Na outra frente, a ibogaína promoveria uma espécie de psicoterapia intensiva ao fazer o paciente enxergar imagens da própria vida enquanto a mente fica lúcida. Estas visões não seriam alucinações, como as imagens de uma viagem de LSD. É como sonhar de olhos abertos, o que ajudaria os dependentes a identificar fatores que os teriam empurrado para as drogas em determinados momentos da vida. Estudos com eletroencefalogramas feitos pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, apontaram que ondas cerebrais de um paciente que tomou ibogaína têm o mesmo comportamento daquelas de alguém em REM (a fase do sono em que sonhamos). “O sonho renova a mente e, se no sono comum temos apenas cinco minutos de sonho a cada duas horas, na ibogaína são 12 horas de sonho intensivo”, aponta o gastroenterologista Bruno Daniel Rasmussen Chaves, que estuda o tema desde 1994 e participará da pequisa da Unifesp.
RISCOS> No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que não há restrições legais à ibogaína, mas seu uso como medicamento não está regulamentado. Por isso, os tratamentos são considerados experimentais e as clínicas não fazem propaganda. A importação é feita pelos próprios pacientes, que pagam cerca de R$ 5 mil por uma sessão com o derivado da raiz. Após passar por exames médicos, o dependente ingere as cápsulas, deita-se em uma cama e deixa sua mente navegar pelos efeitos, que podem durar até 72 horas. Durante esse tempo, médicos monitoram o paciente. Vale dizer que a literatura médica registra 12 óbitos associados ao uso de ibogaína nas últimas quatro décadas, provocados por diminuição na frequência cardíaca (o equivalente a uma morte a cada 300 usuários). No entanto, estudos de Deborah Mash, neurologista da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, que já acompanhou o tratamento de cerca de 500 pacientes, apontam que não há registro de morte por ingestão de ibogaína em ambiente hospitalar. É preciso que o paciente chegue “limpo” à sessão. “As mortes registradas ocorreram em tratamentos de fundo de quintal, em que as pessoas fizeram uso concomitante de ibogaína e outras substâncias”, afirma Chaves.
NÃO HÁ FÓRMULA MÁGICA> Estudiosos e pacientes avisam: a droga não é uma poção mágica. Para se livrar da dependência, Wladimir Kosiski aliou o tratamento à psicoterapia e mudança drástica de hábitos. Voltou a trabalhar, a estudar e nunca mais pisou no local onde comprava crack. Não foi isso o que fez o professor Gilberto Luiz Goffi da Costa, 44 anos, que se tratou com ibogaína pela primeira vez em 2005. Viciado em drogas desde os 14 anos, Gilberto já acumulava 18 tratamentos fracassados contra dependência. Volta e meia, dormia nas ruas de Curitiba e praticava roubos para comprar crack: já havia sido preso cinco vezes. Após usar ibogaína, achou que estava curado. “Tive uma sensação de bem-estar, mas é um efeito que se perde depois”, afirma. Estava livre do desejo, mas continuou a frequentar os mesmos ambientes e amigos com quem dividia drogas. Em pouco tempo, foi dominado novamente pelo crack. “A ibogaína retira a fissura, mas a pessoa pode continuar a usar droga mesmo sem vontade, como alguém que estraga um regime por gula, não por fome”, diz Chaves. Gilberto só conseguiu permanecer “limpo” após a terceira vez que se tratou, em 2008, quando aliou a substância a uma troca completa de atitudes, seguindo o método dos Narcóticos Anônimos. Sem consumir drogas há dois anos, hoje dá aulas de línguas e é consultor no tratamento de outros dependentes. Ao contrário da viagem pelo mundo dos mortos em uma sessão dos rituais africanos, a ibogaína ajudou o curitibano, pouco a pouco, a permanecer no mundo dos vivos.

Ao estudar a iboga, planta alucinógena usada para fins ritualísticos por tribos da África ocidental, neurocientistas descobriram que seu principal composto químico (ibogaína) podia ser usado para tratar o abuso de vários tipos de drogas. "Quando administramos ibogaína a uma pessoa, a produção da proteína Fator Neurotrófico Derivado de Linhagem de Célula Glial (GDNF) aumenta no cérebro", explicou ao Correio a israelense Dorit Ron, especialista do Centro de Pesquisas e Clínica Ernest Gallo, afiliada à Universidade da Califórnia-San Francisco (UCSF). "Essa proteína faz com que o consumo de álcool diminua", acrescentou.
Tudo ocorre na área tegmental ventral (VTA), região do cérebro envolvida no comportamento da compulsão pela droga. "Não podemos usar a ibogaína em dependentes de álcool porque, além de provocar visões, ela causa tremores e muda o ritmo cardíaco", disse Ron. Por isso, ela e sua equipe buscaram um meio-termo entre as ações desejáveis desse alucinógeno e seus efeitos colaterais. E encontraram a GDNF.
Ao aumentar o nível dessa proteína no cérebro de ratos, Ron conseguiu provar pela primeira vez que ela bloqueia o relapso - a retomada do vício tempos depois. "O que descobrimos foi que ao injetarmos a GDNF no cérebro dos roedores, eles consumiram menos álcool", afirmou a israelense. O estudo, divulgado na edição de segunda-feira da revista científica The Proceeding of the National Academy of Sciences, foi dividido em três fases.
Na primeira etapa, especialistas reproduziram, com as cobaias animais, o consumo social de bebida e a compulsão pelo álcool. Os ratos foram treinados para ingerir álcool por dois meses. Após esse tempo, Ron e sua equipe aplicaram a proteína na VTA do cérebro dos roedores e tiveram uma surpresa: o desejo de beber caiu de modo significativo 10 minutos depois. O efeito durou três horas. "Tentamos entender o que ocorria com os ratos se recebessem altas doses de álcool por um longo período de tempo e depois tivessem acesso a uma grande quantidade da substância. A GDNF funcionou da mesma forma que com a ibogaína", explicou a líder da pesquisa.
Segundo ela, a ativação da VTA - região do cérebro ligada à sensação de recompensa - torna as drogas mais "prazerosas", o que desencadeia o abuso de substâncias químicas. "A VTA é a principal área do cérebro na qual a proteína GDNF atua na prevenção do consumo excessivo de álcool", comentou a israelense.
Comportamento relapso 
Na segunda parte do estudo, os ratos tiveram acesso a água adocicada. Depois da injeção de GDNF, os animais continuaram a buscar o açúcar - uma evidência de que o aumento da proteína não reduz outros comportamentos relacionados ao prazer, ao contrário do alcoolismo. Na última etapa da pesquisa, os cientistas simularam o comportamento relapso. Dessa vez, os animais foram treinados para consumir álcool após pressionarem uma alavanca. Quando os ratos se tornaram altamente motivados a buscar a substância, Ron e sua equipe vetaram o acesso à droga. Os cientistas perceberam que vez ou outra os roedores desistiam de acionar o sistema. Com a reintrodução do álcool, eles tornaram a pressionar a alavanca para obter a mesma quantidade de bebida. Assim que receberam a GDNF, perderam rapidamente o gosto pela droga. "Nessa fase, investigamos o comportamento relapso, no qual as pessoas param de beber por vários anos e, depois de um único gole, voltam ao vício", disse Dorit Ron.
A neurocientista da UCSF admite que falar em cura imediata do alcoolismo é um exagero. "Eu diria que a GDNF pode ser vista como um passo rumo à cura", afirmou. "Na verdade, vai contribuir com a criação de novos medicamentos para tratar a doença." Os especialistas analisam agora se alguma droga já aprovada pela FDA - agência reguladora de remédios e alimentos nos Estados Unidos - poderia estimular a atividade da GDNF no cérebro.

As drogas ditas psicotrópicas ou psicoativas são aquelas que atuam sobre o SNC - Sistema Nervoso Central. Pouco existe na natureza vegetal que o homem já não tenha cheirado, engolido, fumado. É a eterna busca de alívio para as dores ou do simples prazer. Por estas razões o termo drogasé complexo e multidimensional. Misto de remédio e satisfação pessoal. É o balanço nocivo da nicotina (estimulante) e dos hidrocarbonetos cancerígenos do tabaco. É a competição entre o THC (tetrahidrocanabinol) da maconha antiglaucoma e entorpecedor do cérebro. É a luta entre a profunda anestesia da heroína e a destruição do ser de cada um. O delirium tremens ou uma das síndromes da abstinência para um viciado é uma manifestação adiantada deste efeito destruidor, no caso, da mais comum de todas as drogas: o álcool.
Há, em solo africano oeste, uma rubiácea aparentada com o café Tabernanthe iboga - consagrada há milênios nos ritos tribais.
O extrato das raízes e casca do caule desta planta é capaz de antagonizar e anular a ação de uma série de alcalóides ou compostos orgânicos nitrogenados de intensa bioatividade sobre o cérebro (cocaína, heroína, morfina, dentre outros). Seu princípio ativo é um alcalóide indólico alucinogênico designado de ibogaína. Vantajosamente, não gera dependência química em quem o toma. Logo, ainda mais vantajosamente, pode substituir os longos tratamentos de drogadictos com a sintética metadona, pois uma única dose é suficiente. É bioativa também contra a dependência da nicotina (tabagismo) e do alcoolismo. Há mais de 30 anos de experiência positiva no tratamento à base de ibogaína e Howard Lotsof foi o pioneiro nesta investigação, sendo ele mesmo uma cobaia por se tratar de um heroinômano. Uma grande ajuda é a pré-disposição do paciente ou dependente em deixar o vício. Nos EUA a droga foi inicialmente comercializada com o nome Endabuse e tem provocado querelas enormes nos tribunais e hospitais, pois há o claro interesse da exploração comercial calçado na obtenção de uma patente pelo próprio Lotsof.
O cientista Stanley Glick, do Albany Medical College, esclareceu uma parte importante do mecanismo de ação da ibogaína, pois a injeção desta seguindo à outra da droga-base, morfina, implicou em bloqueio na liberação de dopamina, um neurotransmissor envolvido na geração de sensação de prazer. A partir da observação, os ratos ensaiados parecem perder todo interesse por novas doses de morfina. Os ensaios experimentais prosseguem nos EUA desde 1993 mas o uso da ibogaína ainda segue restrito. Outro alegado é que um centro caribenho, longe destas restrições, oferece a cura total de um drogadicto por um preço até módico, de US$ 12 mil Neurológica e farmacologicamente, a ibogaina é um antagonista nos receptores para do N-metil-D-aspartato (NMDA).
A ibogaína tampouco é um mar de rosas em seus ainda pouco compreendidos efeitos de anti-adicção: causa ataxia (perda da coordenação muscular), náusea, vômito e hipertensão. Além de tremores e alucinações (fato explorado pelos afro-usuários).
Glick tratou de usar sua especialização para criar um análogo da ibogaína que fosse privado de efeitos paralelos alucinogênicos. Sintetizou então a MC-18 (18-metoxi-coronaridina), com sucesso. (v. comparativo da fig. 2).
A luta pelos direitos propriedade intelectual persiste. Enquanto isto aumenta, significativamente, o número de drogados. Lá e aqui.


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